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Dieta para lipedema: a melhor alimentação para controlar sintomas

  • Foto do escritor: Dra. Thaísa Bramusse
    Dra. Thaísa Bramusse
  • 12 de ago.
  • 4 min de leitura
mulher no sofá fazendo uma refeição de salada

O lipedema é uma condição crônica e progressiva, que se caracteriza pelo acúmulo anormal de gordura em regiões do corpo, como pernas, quadris e braços. Se você quiser entender mais sobre o lipedema, tenho vários artigos aqui no blog ;)


O lipedema causa sintomas como dor, sensação de peso, inchaço, hematomas frequentes e pode levar à complicações, prejudicando a saúde, a qualidade de vida e a autoestima da mulher.


Entre os pilares do tratamento está a alimentação adequada. Isso porque uma dieta para lipedema bem orientada pode ajudar a reduzir a inflamação crônica, um aspecto típico da doença. Isso ajuda a controlar sintomas e evitar a sua progressão.


Neste artigo, vou explicar como a alimentação pode influenciar positivamente o quadro de lipedema, quais alimentos são recomendados, o que deve ser evitado e a importância do acompanhamento profissional. Siga a leitura, pode ser muito útil para você!


A relação entre alimentação e lipedema

Embora o lipedema não seja causado por sobrepeso ou obesidade, a inflamação crônica de baixo grau e o acúmulo de gordura estão diretamente relacionados ao agravamento dos sintomas. E sabemos que existem alimentos que contribuem e outros que combatem essa inflamação.


Estudos indicam que uma dieta com foco anti-inflamatório pode ajudar na melhora da dor, na sensação de inchaço e no desconforto.


A dieta para lipedema também ajuda a manter o peso corporal estável, reduz o risco de complicações metabólicas e favorece o funcionamento adequado do sistema linfático, essencial para o controle da doença.


Alimentos recomendados na dieta para lipedema

Uma dieta para lipedema deve priorizar alimentos anti-inflamatórios, naturais e ricos em nutrientes. A seguir, destacamos os principais:


1. Frutas vermelhas e arroxeadas

Morango, amora, mirtilo, açaí e uva roxa são ricos em antocianinas, compostos com forte ação antioxidante e anti-inflamatória.


2. Peixes ricos em ômega-3

Salmão, sardinha e atum são fontes de ômega-3, e ajudam a combater a inflamação sistêmica.


3. Azeite de oliva extravirgem 

Rico em antioxidantes e gorduras saudáveis, é excelente para temperar saladas e legumes. Só não exagere, pois é um alimento bastante calórico.


4. Vegetais verde-escuros

Espinafre, couve e brócolis são fontes de fibras, vitaminas e minerais importantes para a saúde do sistema linfático.


5. Cúrcuma e gengibre

Possuem propriedades anti-inflamatórias comprovadas cientificamente.


6. Oleaginosas

Castanhas, nozes e amêndoas são fontes de gorduras boas, antioxidantes e ajudam no controle glicêmico.


7. Alimentos ricos em potássio

Banana, abacate, batata-doce e melão ajudam a equilibrar os níveis de sódio e reduzem a retenção de líquidos.


8. Chás com ação diurética e anti-inflamatória

Hibisco, cavalinha, dente-de-leão e gengibre podem auxiliar na redução do inchaço.


9. Proteínas

Essenciais na dieta para lipedema, pois ajudam na construção e manutenção de músculos. Mulheres com lipedema tendem a ter um baixo percentual de massa muscular e isso pode piorar a saúde metabólica e articular.


Prefira ovos, peixes, aves e carnes magras. Leguminosas como lentilha e grão-de-bico, além de laticínios, também contribuem para o aporte protéico diário.


Alimentos que devem ser evitados

mulher tomando uma garrafa de refrigerante no bico e comendo salgadinho industrializado

Por outro lado, alguns alimentos devem ser evitados ou consumidos com moderação, pois estimulam a inflamação e a retenção de líquidos, agravando os sintomas do lipedema:


1. Alimentos ultraprocessados

Embutidos, salgadinhos, refrigerantes, biscoitos recheados e comidas prontas contêm aditivos químicos e gorduras trans, altamente inflamatórias. Muitos também são ricos em sódio, que estimula a retenção hídrica, aumentando o inchaço.


2. Excesso de sal

O sódio em excesso contribui para retenção de líquidos e piora do edema. Muita atenção aos rótulos dos alimentos e use o saleiro com moderação ;)


3. Açúcar e farinha refinada

Bolos, doces, bebidas adoçadas e sobremesas estimulam processos inflamatórios e o ganho de peso, pois além de calóricos, provocam picos de glicose e insulina.


4. Glúten e laticínios (em alguns casos)

Para algumas mulheres com lipedema, o glúten e os derivados do leite podem aumentar a inflamação ou causar desconforto gastrointestinal. É importante avaliar com um médico e nutricionista se você tem sensibilidade aumentada para esses alimentos.


5. Bebidas alcoólicas

Favorecem a inflamação, a desidratação e alterações metabólicas. Bebida alcoólica não possui nenhum benefício nutricional e pode causar danos para a saúde, além de piorar o lipedema.


A importância do acompanhamento profissional

Cada mulher com lipedema apresenta um quadro único, com sintomas, histórico de saúde e necessidades diferentes. Por isso, uma dieta para lipedema deve ser sempre personalizada e orientada por profissionais capacitados, como médicos e nutricionistas.


O acompanhamento médico permite monitorar a evolução da doença, ajustar o tratamento medicamentoso, indicar suplementos específicos e prevenir complicações. Já o suporte nutricional garante uma alimentação equilibrada, com foco na dieta anti-inflamatória.


Aqui no Instituto Bramusse, a paciente tem um acompanhamento integral, com médico e nutricionista, para garantir o melhor protocolo para lipedema, conforme sua individualidade.


Conclusão

A dieta para lipedema é uma aliada poderosa no controle dos sintomas e na prevenção da progressão da doença. É fundamental investir em uma alimentação anti-inflamatória, rica em nutrientes e com baixo consumo de alimentos industrializados.


Compartilhe este artigo com quem sofre com o lipedema ;)

Um abraço, 

Dra. Thaísa Bramusse

CRM 50.338


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