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Queda de cabelo em mulheres: causas e tratamentos

  • Foto do escritor: Dra. Thaísa Bramusse
    Dra. Thaísa Bramusse
  • 27 de jun.
  • 4 min de leitura

mulher segurando uma escova de cabelo olhando vários fios soltos

A queda de cabelo em mulheres é uma queixa frequente aqui no Instituto Bramusse e, sem dúvida, em muitos outros consultórios médicos. Embora seja normal perder de 50 a 100 fios por dia, quedas mais acentuadas ou prolongadas podem indicar algum problema, que precisamos investigar. 


Neste artigo, vou explicar as principais causas da queda de cabelo em mulheres e os tratamentos para queda de cabelo mais eficazes e atualizados. Acompanhe ;)


Causas da queda de cabelo em mulheres

1. Eflúvio telógeno

Uma das causas mais comuns, ocorre quando um fator externo desequilibra o ciclo capilar, fazendo com que mais fios entrem na fase de queda (telógeno) simultaneamente. As causas dessa queda de cabelo incluem:


  • Estresse físico ou emocional intenso;

  • Cirurgias;

  • Infecções, como C0VID-19;

  • Deficiências nutricionais (ferro, zinco, vitaminas do complexo B);

  • Dietas restritivas;

  • Emagrecimento acelerado;

  • Uso ou suspensão de medicamentos hormonais (como anticoncepcionais).


De maneira geral, o eflúvio costuma ser autolimitado, mas pode persistir por meses, e em alguns casos, necessitar de tratamento.


Queda de cabelo após emagrecimento

A perda rápida de peso pode ser uma causa da queda de cabelo, por conta do estresse metabólico e da carência de nutrientes essenciais, como ferro, zinco, proteínas e vitaminas do complexo B. É um quadro de eflúvio telógeno.


Além disso, o corpo prioriza funções vitais e deixa de investir energia no crescimento capilar. Felizmente, esse tipo de queda tende a ser temporário e pode melhorar com a correção nutricional.


Por isso reforço a importância do acompanhamento médico e nutricional no emagrecimento, especialmente, em tratamentos com medicações para emagrecer.


2. Alopecia androgenética feminina

Essa condição tem um forte fator genético e é influenciada pelos hormônios androgênicos. Costuma ser a forma mais comum de queda de cabelo crônica. Ela provoca o afinamento progressivo dos fios, especialmente no topo da cabeça, mantendo a linha frontal do cabelo. A queda pode se iniciar ainda na adolescência.


3. Doenças autoimunes (como alopecia areata)

A alopecia areata é uma condição autoimune em que o sistema imunológico ataca os folículos pilosos. Ela se manifesta com áreas arredondadas e sem pelos no couro cabeludo.


Em alguns casos, os fios podem crescer novamente, mas em outros, a condição progride para áreas mais extensas.


4. Disfunções hormonais

Aqui, pode haver vários fatores envolvidos: problemas na tireoide, síndrome dos ovários policísticos (SOP), menopausa e outras oscilações hormonais que alteram o ciclo capilar e podem ser causa da queda de cabelo. Podemos destacar especialmente o desequilíbrio entre estrogênio e andrógenos.


5. Queda capilar por tração ou tricotilomania

Essa causa da queda de cabelo tem a ver com hábitos: penteados muito apertados, uso constante de químicas e até mesmo tricotilomania (impulso de arrancar os cabelos).


Se essas causas da queda de cabelo forem prolongadas, podem causar danos permanentes ao folículo.


6. Infecções fúngicas e dermatites

Doenças como micose no couro cabeludo ou dermatite seborreica, em casos graves, podem prejudicar a saúde capilar e ser uma causa da queda de cabelo.


Como é o diagnóstico da causa da queda de cabelo

O diagnóstico é fundamental para direcionarmos o tratamento. Para isso, é feito:

  • Avaliação clínica detalhada;

  • Tricoscopia (exame do couro cabeludo por dermatoscópio);

  • Exames laboratoriais (ferritina, TSH, hormônios androgênicos, vitaminas, minerais, entre outros);

  • Em alguns casos específicos, pode ser necessária biópsia do couro cabeludo.


Tratamento para queda de cabelo: o que há de mais moderno

O tratamento para queda de cabelo varia de acordo com a causa, mas atualmente existem diversas abordagens eficazes. Aqui no Instituto Bramusse, inclusive, oferecemos algumas das terapias mais avançadas. O que pode ser feito:


1. Suplementação e correção nutricional

É muito comum que deficiências nutricionais estejam diretamente relacionadas à queda de cabelo. Deficiências de ferro, zinco, vitamina D, biotina e outras vitaminas podem ser tratadas com suplementação oral e tópica.


2. Minoxidil

É o tratamento tópico mais prescrito. Esse medicamento estimula o crescimento dos fios e prolonga a fase anágena (crescimento). Há opções em loção, espuma e oral.


3. Finasterida / Dutasterida

Essas substâncias bloqueiam a enzima 5-alfa-redutase, reduzindo a ação dos andrógenos nos folículos. São indicadas principalmente na alopecia androgenética feminina, com avaliação hormonal prévia.


4. Terapias hormonais

Em mulheres com SOP, na perimenopausa e na pós-menopausa, a reposição hormonal e/ou o uso de espironolactona podem ajudar a controlar o desequilíbrio hormonal e a melhorar a queda.


5. Microagulhamento e drug delivery


médica realizando microagulhamento no couro cabeludo de mulher paciente

A indução percutânea com microagulhas associada à aplicação de ativos (como minoxidil, fatores de crescimento e vitaminas) tem se mostrado promissora. Aqui no Instituto Bramusse temos observado excelentes resultados com essas terapias.


6. Terapia com LED e laser de baixa potência

Associamos essa terapia à aplicação de ativos, para potencializar os resultados. Nesse tratamento, o paciente usa um “capacete” que entrega luz infravermelha para estimular os folículos e melhorar o metabolismo celular. É seguro, indolor e eficaz como terapia adjuvante.


7. Transplante capilar

Em casos de alopecia cicatricial ou androgenética com perda definitiva de folículos, pode ser indicada a cirurgia de transplante com técnicas como FUE (extração folicular).


Conclusão

A causa da queda de cabelo não é única e exige uma abordagem individualizada. É muito importante que você faça o diagnóstico de forma precoce, para permitir iniciar o tratamento para queda de cabelo ainda com muitos folículos preservados, o que previne agravamentos e aumenta as chances de recuperação capilar.


Conte conosco aqui no Instituto Bramusse!

Um abraço, 

Dra. Thaísa Bramusse

CRM 50.338

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