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Ocitocina: o que é e para que serve a suplementação

Foto do escritor: Dra. Thaísa BramusseDra. Thaísa Bramusse

Você já ouviu falar que a ocitocina é o “hormônio do amor”? Pois esse neurotransmissor está de fato relacionado à regulação das interações sociais e de comportamentos ligados à afetividade e ao vínculo emocional.


Mas não é só isso! Já sabemos que esse neuromodulador pode também contribuir para várias outras funções do organismo e para o tratamento de alguns distúrbios comportamentais e físicos.


A seguir, vou te explicar melhor o que é a ocitocina, como e quando é indicada a suplementação. Siga a leitura!


O que é a ocitocina?

A ocitocina é um neuropeptídeo sintetizado no cérebro, mais precisamente, no hipotálamo.

É um neurotransmissor que participa de várias funções comportamentais e fisiológicas.


Esse neuromodulador está diretamente associado ao parto, pois induz as contrações e a dilatação do colo uterino. E também à amamentação, pois estimula a liberação do leite.


A ocitocina é capaz de reduzir a secreção do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) e do cortisol, melhorando a resposta do corpo ao estresse e à ansiedade. Isso também está relacionado à sensação de bem-estar físico e emocional que ela proporciona.


Quais as ações da ocitocina?

Como falei anteriormente, a ocitocina está ligada a funções fisiológicas e comportamentais:

  • Indução ao trabalho de parto e à lactação;

  • Redução do estresse e da ansiedade;

  • Comportamento sexual, aumentando a sensação de prazer, facilitando o vínculo e a intimidade;

  • Função social, melhorando a interação e a afetividade;

  • Regulação cardiovascular.


Quando é indicada a suplementação de ocitocina?


A ocitocina pode ser usada como tratamento adjuvante de algumas condições. E já existem evidências de que a suplementação contribui para aliviar e para controlar sintomas.


Adjuvante no tratamento de distúrbios comportamentais:

  • Síndrome de burn out

  • Distúrbios de sociabilidade

  • Depressão e ansiedade

  • TDAH, autismo e esquizofrenia

  • Agressividade

  • Disfunções sexuais

  • Dificuldade de aprendizado

  • Falta de afetividade

  • Fobia social

  • Distúrbios sexuais (emocionais)

Adjuvante no tratamento de distúrbios físicos:

  • Doenças cardiovasculares

  • Obesidade

  • Infertilidade

  • Problemas de cicatrização

  • Dores crônicas

  • Esclerose múltipla

  • Fibromialgia

  • Osteopenia e osteoporose (menopausa)

  • Redução de gordura abdominal (menopausa)

  • Dificuldade de amamentação

  • Prevenção de mastite (amamentação)

  • Disfunção sexual e baixa libido


Como suplementar a ocitocina?

A reposição de ocitocina ​​pode ser feita via oral (sublingual), nasal, endovenosa e por implante subcutâneo. A dosagem e a via de administração são definidas após a avaliação médica.


Implante de ocitocina

Aqui no consultório, tenho tido excelentes resultados com os implantes de ocitocina.

A vantagem do implante subcutâneo é a absorção mais eficaz, gradual e contínua, possibilitando melhores resultados. Além disso, há a facilidade de individualizar o tratamento, com doses específicas para cada paciente.


Outra vantagem é a melhor adesão, pois o paciente não se esquece de tomar ou de aplicar a ocitocina. E também, a duração do implante, de 3 a 6 meses.

O implante é feito no consultório, com anestesia local. Pequenos pellets são inseridos sob a pele, mais comumente na área dos glúteos e dos flancos (em homens).

Se quiser saber mais sobre a ocitocina e suas indicações, me mande sua pergunta ou entre em contato!.


Até a próxima!

Dra. Thaísa Bramusse


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